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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Photo Style: Henri Cartier Bresson

 
Henri Cartier-Bresson Nasceu em Chanteloup (França) em 22 de agosto de 1908 numa família de classe média. 



Henri Cartier Bresson tem fama mundial; ele está para a fotografia como Picasso está para a pintura. Sua contribuição para a reportagem é inegavel mas foi fotografando cenas cotidianas durante o período de 1930 a 1960 que sua fama se consolidou. Suas fotos podem não ser espetaculares, mas certamente são lindas e verdadeiras. 


  



Sendo ainda menino já se sentia atraído pela fotografia. Estudante de pintura em Paris e Cambridge, decidiu tornar-se fotógrafo ao ver a famosa fotografia de Martin Munkasci, publicada na revista “Photographies”, em 1931, que flagrava três meninos negros do Congo correndo, nus, em direção ao mar. 


 


 O registro das silhuetas dos três garotos “congelados” no ar sugeria uma liberdade que Bresson procuraria retratar em toda a sua obra.
Seu primeiro trabalho como jornalista fotográfico foi em 1930, durante a Guerra Civil na Espanha, onde também fez seu primeiro documentário sobre o atendimento médico durante o conflito. Suas fotografias eram marcadas pelo busca do mesmo movimento que enxergara no registro dos três meninos congolenses. 




Suas primeiras experiências com a fotografia começaram com uma câmera Kodak Box Brownie.
Em 1932 adquire sua "maravilhosa" Leica: formato de 35 mm que chega a surpreender-lhe e fascinar-lhe. Henri chegou a cobrir de preto as partes niqueladas de sua câmera para passar inadvertido.
Encontrava-se muito atraído por imagens de fotografia de caráter desportivo, publicadas naquele tempo por revistas francesas e alemães dos anos 30. Era o pai da foto-reportagem e junto com Robert Capa foi também o co-fundador da agência Magnum Photos.



 



Possuía uma grande capacidade e única para capturar o momento efêmero em que a importância do tema se dá a conhecer na forma, o conteúdo e a expressão. Chamou-o de momento decisivo.
Referente a sua técnica jamais recortou os negativos, se positivavan completos, sem enquadrar nem cortar nada. Realizou fotografias em praticamente todo mundo.







Publicou numerosos livros, é de se destacar o publicado nos anos 50 intitulado "Images a la sauvette" que é todo um legado e compêndio do significado, técnica e utilidade fotográfica.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Bresson foi preso pelos alemães; após 2 anos e 11 meses de cárcere, conseguiu fugir, em 1943, a tempo de registrar a ocupação e retirada de alemães da França.Em 1947, fundou, juntamente com Robert Capa, a agência Magnum. Entrou para a história como o primeiro fotógrafo a expor suas obras no museu do Louvre, em Paris.


 


 Texto: http://www.fotodicas.com/biografias/henri_cartier_brensson.html

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