German Lorca (São Paulo, 1922 - )
Lorca inicia o rigor e a maestria de um brilhante autodidata. Paralelamente às fotos pessoais, muitas das quais participaram de salões, concursos etc, o fotógrafo assume consagrada carreira profissional enquanto fotógrafo de estúdio e de publicidade.
Sempre procurou uma nova perspectiva, um novo percurso, um novo desafio. Enquanto seus filhos viraram cientistas no tratamento mais elaborado e sofisticado de imagens digitais, Lorca foi um "enfant terrible", um poeta da vida e das imagens. Suas imagens atestam um impecável domínio técnico, aliado à estética da descoberta e construção da imagem. Sábio e conhecedor, a história da fotografia brasileira contemporânea há muito reserva o seu retrato na galeria dos grandes mestres.
Lorca não foi educado para ser artista ou mesmo fotógrafo. Para quem cresceu no proletário bairro paulistano do Brás, seguiu por caminho seguro: trabalhou num escritório de contabilidade. Só depois foi para a fotografia. E logo se revelou no que havia de mais avançado, e aí, por luzes incertas: o modernismo.
Fotografou centenas ou milhares de situações isoladas, mas também desenvolveu assuntos em que o conceito e o discurso são valiosos. Com isso, torna-se um fotógrafo que acompanhou o tempo de sua laboriosa e longa vida.
Um comentário:
o cara manja heim... estuda truta.
Postar um comentário