"Para muitos cristãos, a Bíblia é como licença de software: eles não lêem, mas clicam em 'Concordo' no final".
(@almightygod)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pastor Widalmo em Angola - Fotos

"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.
Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.
E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele."
I Coríntios 9:16-23

  O evangelho que ouvimos ser pregado nos púlpitos atualmente é um evangelho contextualizado ao nosso tempo. Perdeu-se o foco. Dizer que se deve aceitar a Cristo para que tenhamos a vida eterna já não é mais interessante. As ruas de ouro que nos é prometida agora devem ser buscadas aqui, nesse exato momento. De preferência, assim que eu abrir os olhos, após a última oração.
Qual palavra ouvimos freqüentemente berrada ao púlpito? "Maranata" ou "Receba!"? A angustia do ser humano já não é mais tanto com o que lhe vai acontecer após a morte, mas sim com o que faz da sua vida antes da morte chegar.
     Nos tornamos assim egoístas, centrados em nosso "eu". "Eu" posso, "Eu" determino, "Eu" recebo, "Eu" sou. Tornamos-nos auto-suficientes e muitas vezes desprezamos a necessidade do outro, do próximo. Condicionamos a vontade de Deus à nossa vontade e quando ela não é realizada, nos frustramos e colocamos a culpa na situação ou, na maioria das vezes, no diabo. Já ouvi frases do tipo: "Quem não aceita isso" ou "Quem não fizer assim é do diabo".
     Ed rene Kivitz, em seu livro "Outra Espiritualidade", declara que "a salvação não pode ser anunciada somente em termos de eternidade, mas deve confrontar o homem contemporâneo com a Cruz de Cristo e convocá-lo a tomar a sua cruz". E que "para uma sociedade que colhe os frutos amargos do egoísmo e com a vida preocupada com o horizonte do umbigo, a Igreja deve se mostrar como lugar onde o viver para si mesmo foi substituído pelo viver para Deus, que, em termos práticos, implica viver para o próximo. Lugar dos egos mortos, mortos na cruz de Cristo, e ressuscitados para uma nova vida, uma nova raça, uma nova humanidade". Acredito ser esta a maneira que Cristo nos deixa em seu evangelho. Um evangelho simples, um evangelho puro.

* Por Jefferson Espírito Santo




Clique nas fotos para ampliar



























































Deixe seu comentário abaixo:

2 comentários:

Jefferson Espírito Santo disse...

Comente! Clique em Nome/Url, coloque seu nome e comentário.

Rodrigo Fonseca Silva disse...

Fala Jeff....

Que bomsaber que o Widalmo esta cumprindo o Ide... Estamos juntos na camihada man...
Abs
FIca na Paz